O designer de interiores compõe elementos conforme o orçamento previsto e o estilo idealizado, que pode ser único ou uma mescla de referências. É feito um estudo de materiais, iluminação, acabamentos e cores. Harmoniza móveis, marcenaria, objetos e acessórios, como cortinas, quadros, peças decorativas, tapetes, entre outros.

 

A preocupação é integrar o que é móvel à infraestrutura, adequando o projeto às necessidades do uso – corporativo ou residência. O designer de interiores concilia conforto, funcionalidade, praticidade e beleza. Cabe a ele a administração do projeto, estabelecer cronogramas, fixar prazos, compatibilizar e definir orçamentos, coordenar fornecedores e a execução sincronizada do trabalho de todas as equipes.

A decoração propõe uma série de possibilidades para seduzir o olhar, ordenar e organizar o interior do lar ou espaço de trabalho, denominada também como decoração de interiores. É uma das atividades mais habituais de profissionais de arquitetura. A beleza é revelada nos detalhes seguindo a aplicação de normas vinculadas ao desenho, técnicas funcionais, ambientais, psicossociais e sensoriais.

O bom decorador sempre vai além. Com conhecimento técnico, aliado ao bom gosto e primoroso senso estético, otimiza e embeleza os ambientes. Analisa toda gama de materiais e suas respectivas características, tira proveito das qualidades de produto para transformar um ambiente simples em um espaço aconchegante, confortável e acolhedor. Cuida, por exemplo, do controle da iluminação natural ou artificial através da tecnologia ou de elementos arquitetônicos. Produtos com boa absorção acústica são escolhidos para evitar reverberação de som em determinados ambientes. Emprega elementos de materiais quentes ou frios para tornar o espaço termicamente agradável.

Faz uma composição harmônica entre cores, acabamentos e texturas.

Ao arquiteto cabe assimilar, traduzir e projetar os anseios do cliente para, posteriormente, materializá-los, na execução da obra. É sua responsabilidade propor ao cliente a organização do espaço, a dimensão do mobiliário, a disposição dos objetos decorativos, entre outros.

A harmonia entre a Arquitetura e a Decoração permite a materialização de um mundo ideal: belo, confortável, aconchegante, funcional e seguro. “Existe um mundo muito melhor, mas ele é caríssimo”, pontua o arquiteto Flavio Cunha.